Delegado Márcio Mendes é morto em operação policial no interior do Maranhão.

Troca de tiros durante cumprimento de mandado em São João do Sóter termina com a morte do delegado e deixa dois policiais feridos

Um trágico episódio marcou a manhã desta quinta-feira (10) no município de São João do Sóter, região leste do Maranhão. O delegado da Polícia Civil Márcio Mendes Silveira foi assassinado a tiros durante uma operação de cumprimento de mandado de prisão. A ação foi conduzida por equipes lotadas em Caxias, cidade polo da região.

Segundo informações preliminares, durante a abordagem, o principal alvo da operação — Leandro da Silva Sousa — reagiu de forma violenta, iniciando uma intensa troca de tiros com os policiais. O delegado Márcio Mendes foi atingido por disparos fatais e morreu ainda no local. Outros dois policiais civis também foram baleados e encaminhados com urgência para atendimento médico. Até o momento, o estado de saúde deles não foi divulgado.

Caçada ao suspeito mobiliza forças de segurança

Identificado como o autor dos disparos, Leandro da Silva Sousa está foragido e é considerado altamente perigoso. Polícias Civil e Militar foram imediatamente acionadas e intensificaram as buscas pela região, montando barreiras e realizando diligências em áreas rurais e estradas vicinais.

A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) ainda não emitiu nota oficial sobre o ocorrido, mas fontes ligadas à corporação informaram que uma força-tarefa foi criada para localizar e prender o suspeito o quanto antes.

Luto na segurança pública

A morte de Márcio Mendes Silveira representa uma perda irreparável para a segurança pública maranhense. Conhecido por sua competência, coragem e compromisso com o dever, o delegado era uma figura respeitada entre colegas e lideranças da região.

Diversos agentes e entidades de segurança já manifestaram pesar pela tragédia, enquanto familiares, amigos e companheiros de trabalho aguardam por informações oficiais e detalhes sobre o velório e sepultamento.

Violência contra agentes do Estado preocupa

O caso reacende o debate sobre os riscos enfrentados por agentes de segurança no exercício da função e a necessidade de reforço estrutural e tático em operações policiais em áreas de alta periculosidade.