O Flamengo activou um sinal de alerta nos bastidores após a Operação Compliance Zero, desencadeada nesta terça-feira pela Polícia Federal. Esta ação teve como foco principal o Banco Master e o Banco de Brasília (BRB), o que pode impactar diretamente a parceria do clube com o banco. Neste momento, a diretoria do Flamengo adota uma postura cautelosa em relação ao futuro dessa colaboração.

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Conforme fontes consultadas pelo ge, a situação é motivo de preocupação para o Flamengo, mas o clube decidirá se será necessário adotar medidas baseadas nos desdobramentos dos acontecimentos. Há um entendimento de que o contrato protege o Rubro-Negro, garantindo que não haverá impactos financeiros imediatos. Existindo, ainda, cláusulas que facultam a rescisão do acordo, se necessário.

A reportagem buscou contato com o Flamengo, que optou por não se pronunciar no momento.
Em nota, o BRB explicou que “todos os contratos de patrocínio esportivo ativos permanecem inalterados. O banco segue operando como de costume e mantém os compromissos que assumiu com clubes, atletas, eventos e parceiros do esporte”.
A operação da PF resultou na prisão de Daniel Vorcaro, proprietário do Banco Master, e no afastamento do presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, por um período de 60 dias. A investigação investiga a emissão e a negociação de títulos de crédito fraudulentos no sistema financeiro.
A colaboração entre o Flamengo e o BRB começou em 2020, com um contrato de três anos que garantia ao clube um espaço máster na camisa. O valor mínimo estipulado era de R$ 32 milhões anuais. Em 2023, o clube prorrogou o contrato por mais seis meses, recebendo cerca de R$ 22,5 milhões. Em 2024, o Conselho Deliberativo deu aprovação para expandir o acordo, que já incluía o espaço na omoplata da camisa. O contrato está em vigência até abril de 2026, estipulando um pagamento de R$ 25 milhões anuais.





