• Homem confessa ter matado delegado no Maranhão sem saber que eram policiais.

    Leandro da Silva Sousa, conhecido como “Mala”, alegou que agiu em legítima defesa ao confundir os agentes com criminosos durante operação policial em Caxias

    O acusado de matar o delegado Márcio Mendes Silveira, titular do 4º Distrito Policial de Caxias (MA), prestou depoimento à Polícia Civil e confessou ter atirado contra os policiais sem saber que eram agentes da lei. Leandro da Silva Sousa, mais conhecido como “Mala”, afirmou que pensou estar sendo vítima de uma invasão domiciliar.

    Segundo o depoimento, o crime ocorreu na madrugada da última quinta-feira (10), quando uma equipe da polícia tentou cumprir um mandado de prisão na zona rural de Caxias. Leandro disse que estava dormindo após um dia exaustivo de trabalho e acordou assustado com batidas na porta de sua casa. Ele contou que não viu fardas e não ouviu qualquer voz de comando, o que o levou a acreditar que se tratava de criminosos.

    Sinspumuc
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    ULTRAGAZ CURURUPU
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    Com uma espingarda calibre 20, ele efetuou dois disparos um deles atingiu o delegado Márcio Mendes no pescoço, levando-o à morte ainda no local. Outros dois policiais civis foram feridos, mas seguem estáveis, internados em um hospital de Teresina.

    Após os tiros, Leandro fugiu levando armamentos da equipe, incluindo um fuzil, mas disse que os abandonou durante a fuga. Ele ficou escondido na mata durante toda a noite e, segundo o próprio, tentou se entregar com a ajuda do irmão na manhã seguinte, mas acabou sendo capturado antes.

    A prisão foi realizada na localidade de Jenipapeiro e coordenada pelo delegado Jair Paiva. No interrogatório, Leandro revelou já ter sido preso anteriormente, negou ter problemas mentais e afirmou ser pai de três filhos dos quais não cuida. Também admitiu ter em casa uma motocicleta que seria produto de roubo, alegando tê-la adquirido há sete anos de um homem já falecido.

    A morte do delegado causou forte comoção entre os colegas de farda e na sociedade maranhense. A Polícia Civil do Maranhão continua a investigação para esclarecer todos os detalhes da operação.

    Leandro permanece sob custódia e à disposição da Justiça. A expectativa é que, com a conclusão do inquérito, ele seja denunciado formalmente por homicídio qualificado, tentativa de homicídio e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito.

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