• Quadrilha fortemente armada aterroriza Bacabal-MA com ataques a bancos e à polícia.

    Segundo o tenente Costa, do 15° Batalhão da Polícia Militar, uma agência do Banco do Brasil foi saqueada.

    Bacabal (MA) – A cidade de Bacabal viveu horas de pânico na noite deste domingo (26) após a ação de uma quadrilha fortemente armada, que atacou agências bancárias, empresas de transporte de valores e a própria polícia. O grupo, conhecido como “Cangaço”, invadiu a cidade, ateou fogo em veículos e trocou tiros com as forças de segurança.

    Segundo o tenente Costa, do 15° Batalhão da Polícia Militar, uma agência do Banco do Brasil foi saqueada. Após a saída dos criminosos, moradores também teriam recolhido parte do dinheiro espalhado.

    Violência e destruição

    A quadrilha incendiou carros da Polícia Civil dentro da delegacia, bloqueou ruas e avenidas – inclusive a BR-316 – e queimou veículos na porta do 15° BPM para impedir a saída de viaturas e o envio de reforços.

    Sinspumuc
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    ULTRAGAZ CURURUPU
    ULTRAGAZ CURURUPU

    Relatos nas redes sociais mostram moradores apavorados, buscando abrigo enquanto tiros ecoavam pela cidade. Vídeos divulgados supostamente registram vítimas feridas sendo levadas para o hospital. O tenente Costa confirmou a morte de três suspeitos durante a operação policial.

    Reação das autoridades

    O governador Flávio Dino (PCdoB) afirmou no Twitter que a polícia adotou todas as medidas necessárias, deslocando efetivos de cidades vizinhas e enviando o Comandante-Geral da PM para Bacabal.

    A cidade chegou aos assuntos mais comentados do Twitter no mundo durante a madrugada, com milhares de mensagens pedindo orações e segurança para os moradores.

    Saída dos criminosos

    Após reforços chegarem, houve intensa troca de tiros. Por volta das 3h desta segunda-feira (27), o bando deixou a cidade levando reféns. Essa foi a segunda invasão da quadrilha “Cangaço” a Bacabal — a primeira havia ocorrido há oito meses. “Não foi como desta vez. Agora eles estão piores”, declarou o tenente Costa.

    A Polícia Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros e a Secretaria de Segurança Pública ainda não divulgaram informações oficiais sobre prisões ou recuperação de valores.

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