Valor considerado alto chama atenção da oposição, que promete acionar o Ministério Público para apurar possível excesso nos gastos públicos
A prefeita Rosinha, do município de Cururupu, firmou um contrato no valor de R$ 278.200,00 com a empresa Fátima Gatinho Abreu, para o fornecimento de água mineral destinada a diversas secretarias e órgãos da administração municipal.
O contrato foi publicado no Diário Oficial e assinado no dia 8 de janeiro de 2018, com vigência para atender à demanda institucional ao longo do ano. A empresa contratada está localizada na rua Cesário Coimbra, no centro da cidade.

O alto valor chamou a atenção da oposição, que promete acionar o Ministério Público para investigar a regularidade da contratação. O gasto com água mineral, considerado expressivo para os padrões orçamentários do município, gerou críticas sobre a gestão dos recursos públicos e levantou suspeitas sobre eventual superfaturamento ou falta de prioridade em áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura.
Transparência e controle social
A contratação repercutiu negativamente entre moradores e agentes políticos locais, que pedem maior transparência nos contratos firmados pela gestão municipal. Para muitos, o valor destinado à compra de água mineral poderia ser redirecionado a serviços prioritários e mais urgentes.
O caso deve ser analisado pelo Ministério Público Estadual, que poderá abrir procedimento investigatório para avaliar a legalidade, necessidade e proporcionalidade do contrato.
Contexto de crise
Em tempos de restrição orçamentária e cobranças por responsabilidade fiscal, o contrato milionário da Prefeitura de Cururupu levanta uma pergunta incômoda: será que o gasto com água mineral justifica tamanha despesa?







