• Vereadores denunciam perseguição política em Cururupu: feirante é impedida de trabalhar no Centro de Abastecimento.

    Cururupu (MA) — A sessão desta semana na Câmara Municipal de Cururupu foi marcada por fortes denúncias de suposta perseguição política envolvendo servidores e pequenos trabalhadores do município. O alerta partiu do vereador Pinto (PSB), que usou a tribuna para expor a situação de uma vendedora de mingau, que há mais de cinco anos comercializa seus produtos no Centro de Abastecimento de Cururupu, mas recentemente foi impedida de trabalhar.

    Segundo Pinto, a feirante busca diariamente garantir o sustento de sua família com dignidade e sua exclusão do local é um ato de injustiça que não pode passar despercebido. O vereador expressou indignação e pediu providências urgentes para que situações como essa não se repitam na cidade.

    O assunto ganhou apoio imediato de outros parlamentares. O vereador Daniel Louzeiro (DEM) declarou que já solicitou uma reunião com a secretária de Abastecimento e Pesca para esclarecer o caso e buscar uma solução justa.

    Sinspumuc
    Sinspumuc

    Já a vereadora Mulher Maravilha (PCdoB) reforçou que é preciso dar fim ao discurso de palanques desmontados apenas na teoria. Para ela, populares e servidores estariam sendo perseguidos por membros da gestão, situação que tem sido relatada com frequência ao seu gabinete.

    ULTRAGAZ CURURUPU
    ULTRAGAZ CURURUPU

    O vereador Roberto Pestana (DEM) também confirmou casos semelhantes. Durante a sessão, relatou que um funcionário concursado foi perseguido em uma secretaria municipal, situação que considera um grave ataque ao direito de estabilidade do servidor público.

    Adaildo Borges (PDT) endossou as falas dos colegas, destacando que a perseguição a trabalhadores e cidadãos comuns é uma prática que remonta aos anos 60, 70 e 80 e que não pode voltar a ser rotina em Cururupu. Segundo ele, é improvável que a prefeita Rosinha tenha conhecimento das práticas de algumas pessoas dentro de sua gestão, mas cobrou que ela tome conhecimento e medidas urgentes.

    Por fim, o vereador Antônio Filho (PCdoB), líder do governo na Câmara, afirmou desconhecer o caso da feirante, mas se comprometeu a verificar a situação de perto antes de emitir qualquer julgamento.

    A denúncia gerou grande repercussão entre feirantes, comerciantes e moradores do município, que aguardam respostas concretas da gestão para garantir o direito ao trabalho de quem sustenta suas famílias de forma honesta.

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