A luta contra violência doméstica com o Projeto “Desperta Preta!” terá oficinas sobre questões de gênero, Lei Maria da Penha e identidade étnica.

Cururupu se prepara para receber o II Encontro de Mulheres Negras Rurais Quilombolas, que será realizado nesta sexta-feira (16) no auditório do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais. O evento é uma iniciativa do Instituto OMNIRÁ, através do Projeto Desperta Preta!, focado no enfrentamento da violência doméstica.
O principal objetivo do encontro é empoderar mulheres negras, tanto da área urbana quanto das comunidades quilombolas, e fortalecer a luta contra a violência, além de incentivar a organização política e social desse público.

A coordenadora do projeto, Jocélia Pinto, explicou que a ação se divide em duas partes: a Formação com Grupo Focal e a Mobilização de Massa. “Teremos oficinas sobre questões de gênero, violência contra a mulher, Lei Maria da Penha e identidade étnica. Também vamos fazer uma caminhada contra a violência doméstica, aderir à campanha ‘21 Dias de Ativismo’ e coletar dados sobre a situação de violência sofrida por mulheres negras em Cururupu”, destacou.
Programação do evento
A programação completa do encontro, que ocorrerá em 16 de novembro de 2018, é a seguinte:
- 8h: Abertura
- 9h: Palestra sobre o Empoderamento e o Papel da Mulher no Mundo Atual
- 9h30: 1ª Mesa – Desafios do Enfrentamento da Violência contra Mulheres e o Feminismo
- 10h30: 2ª Mesa – Eu me conheço! Eu me amo! (Gênero, geração e saúde)
- 14h: 3ª Mesa – Participação Social (Atuação das mulheres nos espaços sociopolíticos)
- 16h: Caminhada de Combate à Violência contra Mulheres
- 18h: Lançamento da Campanha de Combate à Violência e momento cultural
Sobre o Instituto OMNIRÁ
Fundado em 1995 como Grupo de Conscientização Negra OMNIRÁ (GCONO), o instituto atua para fortalecer comunidades negras rurais quilombolas e valorizar a identidade negra. O projeto Desperta Preta! também se estende a Serrano do Maranhão, com a meta de criar um espaço permanente para que mulheres negras possam defender seus direitos e combater a violência.





