• LOCKDOWN: Hospitais particulares de São Luís pedem bloqueio total na circulação de pessoas na grande ilha, governo diz não, mas fecha a rua grande.

    Com  os avanços do novo coronavírus no Maranhão, o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Casa de Saúde de São Luís (Sindhosp) e o Hospital São Domingos pediram nesta quarta-feira (29), por meio de ofício encaminhado ao Governo do Estado, pedindo ao Governador Flavio Dino, que seja decretado o bloqueio total na circulação de pessoas na Grande Ilha, ou seja, pedindo que ele determine o mais rápido possível lockdown. Segundo o ofício, o setor hospitalar privado da capital não possui mais capacidade de atender aos casos de Covid-19.

    No ofício, o Hospital São Domingos destacou que “está atuando no limite de ocupação dos leitos de internação e UTI destinados ao tratamento da COVID-19. Em razão disso, esse nosocômio sugere ao Governo do Estado do Maranhão a adoção de protocolos de emergência mais restritivos, como por exemplo o “lockdown” (bloqueio total de circulação de pessoas)”.

    Já o Sindicato afirma que “os números atuais ultrapassam a capacidade de atendimento da rede de saúde privada que, em condições normais, sempre esteve à disposição da população com disponibilidade, eficiência e competência habituais” e diante dessa situação “nos encontramos na iminência de colapso de atendimento nas redes de saúde – tanto pública quanto privada –, havendo estabelecimentos de saúde hoje sem condições de atendimento, pelo que solicitamos que sejam urgentemente estudas, planejadas e implementadas medidas preventivas mais enérgicas, com vistas a desafogar as condições de atendimento curativo da população atingida por essa grave enfermidade da Covid-19 em respeito à saúde e à vida humanas”.

    ULTRAGAZ CURURUPU
    ULTRAGAZ CURURUPU

    O Hospital São Domingos deixou claro que “está atuando no limite de ocupação dos leitos de internação e UTI destinados ao tratamento da COVID-19. Em razão disso, esse nosocômio sugere ao Governo do Estado do Maranhão a adoção de protocolos de emergência mais restritivos, como por exemplo o “lockdown” (bloqueio total de circulação de pessoas)”.

    O Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Casa de Saúde de São Luís também declarou que “os números atuais ultrapassam a capacidade de atendimento da rede de saúde privada que, em condições normais, sempre esteve à disposição da população com disponibilidade, eficiência e competência habituais” e diante dessa situação “nos encontramos na iminência de colapso de atendimento nas redes de saúde tanto pública quanto privada, havendo estabelecimentos de saúde hoje sem condições de atendimento, pelo que solicitamos que sejam urgentemente estudas, planejadas e implementadas medidas preventivas mais enérgicas, com vistas a desafogar as condições de atendimento curativo da população atingida por essa grave enfermidade da Covid-19 em respeito à saúde e à vida humanas”.

    O governador Flávio Dino (PCdoB), descartou nesta quarta-feira (29), a possibilidade de decretar um lockdown, o que seria a verdadeira quarentena na Grande Ilha de São Luís. O chefe do Palácio dos Leões, disse que isso não acontecerá antes do dia 5 de maio, mas caso os números de ocupação dos leitos da região metropolitana não tenham uma redução, na próxima semana ocorrerá um endurecimento das regras de mobilidade das pessoas.

    Flávio Dino diz que qualquer medida mais rigorosa, ele anunciará de forma antecipada e descarta fechamentos de estabelecimentos comerciais que estão abertos, antes do dia 5 e pediu que pessoas não corram aos supermercados para fazer estocagem de alimento.

    Mas agora pouco decretou  fechamento da Rua Grande. O governador Flávio Dino anunciou nesta quarta-feira (29), que está bloqueando a partir de amanhã, dia 30 de abril, por tempo indeterminado a Rua Grande, principal ponto comercial da cidade de São Luís. A ocupação de leitos de UTI caiu para 71%, mas deve-se ao fato da abertura de novos espaços.

    Nos últimos dias têm crescido a circulação de pessoas na Rua Grande e vários registros tem sido efeitos, evidenciando a falta de respeito das pessoas a seguir a orientação de isolamento social.

    Na Rua Grande estavam funcionando as Lojas Americanas, armarinhos e estabelecimentos que vendiam tecidos, assim como ambulantes e bancos faziam aglomerações.

    Flavio Dino já tinha anunciado que iria endurecer as regras na Grande Ilha de São Luís e começou…

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