O prefeito de Central do Maranhão Ismael Monteiro e o prefeito em exercício de Guimarães, Osvaldo Gomes, na companhia de Bruna Silva secretária executiva do Conguarás, participaram nesta terça-feira (22/5) da abertura oficial da XXI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios.
O evento conta com a participação de cerca de sete mil municipalistas, do presidente da República, Michel Temer, além de ministros e parlamentares do Congresso Nacional.
O prefeito de Central, Ismael Monteiro e o prefeito em exercício de Guimarães, Osvaldo Gomes, reuniram-se neste final de tarde em Brasília, com o vice Governador Carlos Brandão para pedir informações sobre o andamento da construção da ponte que ligará Bequimão a Central do Maranhão.
O Vice Governador afirmou que as peças para montagem da ponte estão sendo construídas em Minas Gerais, e a empresa responsável deverá em breve levá-las ao canteiro da obra.
Sobre a marchar os gestores afirmaram que “A nossa expectativa é de que algo bom e alguma novidade venham para aumentar a receita para os municípios, tendo em vista o grande número de representantes que estão participando do evento. Temos coisas a fazer, mas precisamos de recursos. Vamos aproveitar para visitar alguns parlamentares para buscar respostas quanto a emendas”, explicam os gestores.
A MARCHA DOS PREFEITOS
A Marcha à Brasília em Defesa dos Municípios é uma mobilização democrática, realizada anualmente desde 1998, e se tornou o maior evento político do Brasil, contanto com a presença de mais de 8 mil participantes: prefeitos, secretários municipais, vereadores, senadores, governadores, parlamentares estaduais e federais, ministros e presidentes da República.
Ao longo dos quatro dias deste congresso, desafios comuns dos Municípios são debatidos com os diferentes atores políticos a fim de que, gradualmente, as imperfeições de nossa Federação sejam corrigidas.
A Marcha terá uma extensa pauta este ano, com destaque para as reformas trabalhista, previdenciária e tributária, além das reivindicações municipalistas que serão discutidas com representantes do governo federal e Congresso Nacional. Há itens da pauta que defendem o equilíbrio das contas das prefeituras, como o “encontro de contas” entre governo federal e municípios, a redução do custeio das máquinas públicas e os recursos financeiros condizentes com as competências estabelecidas pelo pacto federativo.
No Congresso, destacam-se os projetos que tratam dos resíduos sólidos, da repatriação, da derrubada do veto à matéria do Imposto sobre Serviços (ISS), além da mudança no critério de reajuste do Piso Nacional do Magistério Público.