Este trio agora enfrenta acusações de peculato digital, um crime caracterizado por alterar dados em sistemas públicos com a intenção de causar dano ou obter ganhos ilícitos, com pena que pode chegar até 12 anos de prisão.

Os servidores da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) que estão sob investigação por uma denúncia de adulteração de dados no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) prestarão depoimento à Justiça nesta quarta-feira, dia 29. Eles são acusados pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA) de inserir informações falsas para indevidamente associar o nome de Marcus Brandão, irmão do governador Carlos Brandão, a uma empresa que foi contratada pelo Estado.
A alegada fraude foi utilizada em uma petição enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), com a intenção de criar suspeitas sobre favorecimento ilícito dentro da administração pública.

Conforme a denúncia do MPMA, os três investigados são:
- Webston Carlos Inojosa Neves, analista de TI, que foi chefe do setor de suporte e gestor do SEI na época, sendo o responsável por validar o perfil fraudulento criado no sistema.
- Gilberto Pereira Martins, servidor público que supostamente usou o usuário falso para movimentar processos relacionados à empresa Vigas Engenharia Ltda.
- Carlos Augusto Silva, agente administrativo concursado, que também colaborou com a associação indevida do nome de Marcus Brandão à mencionada empresa.
Este trio agora enfrenta acusações de peculato digital, um crime caracterizado por alterar dados em sistemas públicos com a intenção de causar dano ou obter ganhos ilícitos, com pena que pode chegar até 12 anos de prisão.





