Trabalhar e defender a religião de matriz africana é um desafio constante para todos os setores envolvidos, pois o preconceitos aflora a todos os momentos, mas aos poucos essa realidade está mudando e em Cururupu é uma realidade prática, onde o prefeito Aldo Lopes criou uma coordenação dentro da secretaria de cultura para cuidar especificamente dos avanços e da integração da religião de matriz africana na política pública do município.
Inclusão, democratização, valorização e respeito, essas foram as palavras mencionadas pelos umbandistas e participantes da Religião de Matriz Africanos que participaram da programação em alusão ao Dia Municipal dos Umbandistas do Município de Cururupu, que é comemorado todo dia 23 de novembro de cada ano, mas em 2024 programação aconteceu no dia 29 de novembro, homenageando os pais de Santos Marques de Oxossi e Pai Jayme de Oxossi e a Mãe Gregória Dias, ambos in memória.
A gestão do prefeito Aldo Lopes (Republicanos), através da secretaria de cultura, garantiu mais um ano de intensa programação, as comemorações em alusão ao Dia Municipal dos Umbandistas, realizado na sexta-feira, dia 29 de novembro, com o tema: Não Deixe Nossa Folha Secar.
Durante o evento teve café da manhã, palestras, dialogo com os técnicos da secretaria de cultura, diálogo com representante da Federação Maranhense de Umbanda do Maranhão e no fim do dia um grande encontro na Praça do Portal da cidade, com direito a apresentação do Tambor de Crioula de Capim Doce e do Grupo Omnirá.
Logo em seguida, o cortejo de umbandistas, adeptos, curiosos, filhos e filhas de santo seguiram até a Praça de São Benedito, onde foi encerada a programação com entrega das carteiras dos terreiros e dos Pais e Mães de Santos, uma vez que vários terreiros e casas de cura já são registrados.
É unanime entre os seguidores e umbandistas o apoio dado pelo prefeito Aldo Lopes às manifestações religiosas, uma vez que os terreiros passaram a ter vez e voz nas discussões das políticas públicas e a própria secretaria de cultura abriu as portas para todos, sem distinção de ninguém.
Os terreiros e casas de cultos e cura são registrados e têm garantias de apoio e das políticas culturais e religiosas. Muito está sendo feito e já foi feito desde 2017, mas muito ainda se tem a fazer.