• Eduardo Bolsonaro busca sanções com a Lei Magnitsky contra Flávio Dino e outros

    O deputado Eduardo Bolsonaro está promovendo iniciativas para aplicar a Lei Magnitsky contra um delegado da Polícia Federal e quatro magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Alexandre de Moraes, inclusive, já havia sido sancionado pelo governo de Donald Trump com essa legislação.

    De acordo com Eduardo Bolsonaro, entre os alvos estão Fábio Schor, que é responsável pelos inquéritos que envolvem Jair Bolsonaro e outros condenados por tentativa de golpe. Além de Schor, os ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Gilmar Mendes estão entre os que podem ser afetados por sanções dos Estados Unidos.

    “Na minha modesta opinião, existem várias outras pessoas que devem ser sancionadas, não apenas com restrições de visto, mas também através da Lei Magnitsky. Um caso notável é o do delegado Fábio Schor, que esteve nos Estados Unidos quando os dados de Filipe Martins foram alterados no sistema migratório norte-americano. Esses dados só foram visualizados em 2024, mais de um ano após a viagem do presidente Bolsonaro a Orlando, em dezembro de 2022,” revelou Eduardo durante uma entrevista.

    Sinspumuc
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    ULTRAGAZ CURURUPU
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    “Estou aguardando que tanto o delegado Fábio Schor quanto os agentes da Polícia Federal — a maioria deles da Diretoria de Inteligência — sob o comando de Alexandre de Moraes, sejam realmente alvos dessas sanções. Estou disposto a ajudar, até mesmo fornecendo relatórios, se for necessário,” ele declarou.

    Além disso, o parlamentar expressou sua intenção de buscar sanções contra os integrantes da Primeira Turma do STF que votaram pela condenação de Jair Bolsonaro, assim como assessores e militares envolvidos em tentativas de golpe. Embora Gilmar Mendes não tenha participado da votação, segundo Eduardo, ele é uma das principais figuras que defendem as decisões de Alexandre de Moraes e tenta minimizar os impactos da Lei Magnitsky.

    “Cármen Lúcia, Flávio Dino e Cristiano Zanin estão entre os principais nomes. É importante frisar que não sou parte do governo americano. Apenas sou um brasileiro exilado. Contudo, acredito que eles, de alguma forma, apoiaram Alexandre de Moraes. E não são apenas os da Primeira Turma; o caso de Gilmar Mendes é particularmente escandaloso,” disse Eduardo.

    “Gilmar Mendes está falando abertamente sobre criar uma legislação para contornar a Lei Magnitsky. Isso é algo surpreendente; nem mesmo os magnatas russos conseguiram tal feito. Ele parece acreditar que tem essa capacidade. E isso, de certa forma, está auxiliando nosso trabalho, uma vez que ele afirma que os bancos brasileiros não estão cumprindo a Lei Magnitsky. Isso se torna um material valioso para nós, que podemos traduzir para o inglês e enviar às autoridades americanas,” concluiu Eduardo Bolsonaro. (Metrópoles)

     

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