Cururupuense nato, exaltava a sua Terra Santa como ninguém, destacando sua cultura e beleza natural para todos aqueles que atravessavam seu caminho.
Durante a apresentação do programa Jornal da Alvorada, foi apresentado o documentário sobre o desembargador, onde mostrou toda a história e o trabalho social do desembargador José Pires da Fonseca.

José Pires da Fonsêca, a sua Família e sua Terra Santa choram de saudades hoje em razão de um ano de sua passagem para eternidade.
Nasceu no dia 25 de março de 1934, na Cidade de Cururupu, que apelidou de Terra Santa;
Formou-se em Direito em 1958, pela Faculdade de Direito de São Luís;
Foi secretário e oficial de Gabinete na Prefeitura de São Luís, delegado de Terras da 8ª Zona e advogado da Rede Ferroviária Federal;
Começou a exercer a magistratura na Comarca de Humberto de Campos, seguindo para Pastos Bons, Rosário e Caxias, onde ficou 5 anos 5 meses e 5 dias.
Em 1975, foi promovido por merecimento para Comarca de São Luís, onde atuou na 5ª e 6ª Vara. Em 1985, por merecimento, foi nomeado desembargador do Tribunal de Justiça;
Em 1989, foi eleito vice-presidente do Tribunal de Justiça e corregedor-geral da Justiça no biênio 1990/1991;
Foi juiz do Tribunal Regional Eleitoral, vice-presidente e presidente da Corte por 2 vezes;
Eleito presidente do Tribunal de Justiça para o biênio 1992/1993;
Os novos juizados foram providos em sua gestão, na qual foram instituídas as serventias judiciais e extrajudiciais;
Foi fundador e diretor da Escola Superior de Magistratura e presidente da Associação dos Magistrados do Maranhão.
Porém, apesar da fascinante trajetória profissional, José Pires da Fonsêca durante 90 anos aqui na Terra foi
Filho de José Pires Sétimo e Camélia da Fonseca Pires
Marido de Dulce
Pai de Cláudia, Andreia e Márcia
Avô de Nádja, Diego, Tatiana, Vinícius, Matheus, Alexandre e Maria Luisa
Bisavô de Manuela e José Arthur
E Não podemos esquecer dos muitos filhos e afilhados do coração, os quais cuidou com muito amor, zelo e carinho ao longo de sua vida Eliene, Graça, Rafiza e muitos outros.
Cururupuense nato, exaltava a sua Terra Santa como ninguém, destacando sua cultura e beleza natural para todos aqueles que atravessavam seu caminho. Utilizou da grande influência profissional que tinha, proporcionou e intermediou inúmeras conquistas para a cidade, como as pontes, estradas, CAIC, ajuda para igrejas, dentre muitas outras.
José Pires sem dúvidas nasceu para transformar vidas, ajudou tantos que a história chega a ser repetitiva e uníssona, mudando apenas os integrantes, que em alto e bom som verbalizam: ele me ajudou. Especialmente aqueles que falavam que eram Cururupuenses. Ah, aí sim ele arregaçava ainda mais as mangas e fazia tudo que estava ao seu alcance.
Fomos impactados por tudo que ele foi enquanto esteve aqui e continuará sendo, já que eternizado em nossos corações, na história de Cururupu e do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão.
A sua trajetória profissional sempre foi a nossa inspiração e agora sabemos que temos mais uma estrelinha para nos orientar e ajudar lá de cima, junto ao Pai. E finalizamos lembrando da mesma canção de Lulu, seu primo Lulu, que diz:
“11. SAUDADES DA MINHA QUERIDA
Todo coração não é um
Todo amor não são iguais
Me lembra da minha querida
Lá no terreiro onde ela está
Avisa o povo da assistência que eu já vou me retirar
Vaqueiro laça o boi, que já está na hora, avisa a dona da casa, que eu já vou embora (bis).”
Para a família e sua Terra Santa Cururupu você será o eterno filho que cuidou com muito carinho e respeito de todos.
PARÓQUIA SÃO JOÃO BATISTA
05 de maio de 2025 • 18h30 Cururupu/MA