Na sede do município, a Praça Aquiles Lisboa foi um dos pontos mais afetados, devido à sua localização baixa, sendo um dos locais onde a água subiu com maior intensidade.
CURURUPU – O município de Cururupu enfrentou nesta quinta-feira (21) um fenômeno natural de grande intensidade: a maré de sizígia, que invadiu ruas, calçadas e residências, tanto na sede quanto nas ilhas da região. O nível do mar subiu e cobriu a rampa do Porto São João, localizada ao lado da Praça Aquiles Lisboa, no centro da cidade, alcançando casas próximas ao Atracadouro Hidroviário Flutuante. Estaleiros da região tiveram equipamentos submersos devido à força das águas.
O fenômeno foi provocado pela superlua, quando a Lua e o Sol se alinham no mesmo plano, aumentando a força gravitacional sobre os oceanos e provocando a chamada super maré. Especialistas alertam que os moradores devem manter atenção redobrada, pois a maré pode se intensificar ainda mais ao longo do dia.

Nas ilhas de Caçacueira, Lençóis, São Lucas, Peru e Guajerutiua, a situação também foi grave. Moradores relataram que ruas foram completamente cobertas pela água e várias casas sofreram alagamentos. Pescadores experientes afirmam que este foi o maior nível de maré registrado nos últimos 40 anos. Muitos populares se reuniram no Porto São João para observar e registrar o fenômeno, impressionados pela força e beleza da natureza.
A previsão é de que a maré continue elevada, com picos pela manhã, a partir das 6h, e novamente à noite, por volta das 18h. Na sede do município, a Praça Aquiles Lisboa foi um dos pontos mais afetados, devido à sua localização baixa, sendo um dos locais onde a água subiu com maior intensidade.
O fenômeno da maré de sizígia ocorre várias vezes ao ano, mas se intensifica especialmente durante o fenômeno da superlua, aumentando consideravelmente a altura das marés e causando impactos significativos em áreas costeiras como Cururupu e suas ilhas.





