
Na manhã desta quinta-feira, 29 de maio de 2025, uma tragédia abalou a Polícia Militar do Maranhão. Nas primeiras horas do dia, o Tenente Cássio entrou na Academia da PMMA, localizada no Quartel do Calhau, em São Luís e disparou quatro vezes contra o capitão Breno, que foi atingido, recebeu atendimento médico imediato no próprio quartel, mas veio a óbito.

Informações extraoficiais apontam que os disparos do Tenente Cássio ocorreram após uma abertura de procedimento disciplinar do Capitão Breno em relação ao colega de farda. O Capitão Breno estava em sua sala, trabalhando, quando recebeu os disparos.


O Tenente Cássio está detido na sala do Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão sob custódia de três militares do Choque. O Comandante Geral da PMMA, Pitágora Mendes, está em viagem para Imperatriz, mas deve retornar imediatamente. A informação deixou abalado muitos policiais, pois todos afirmam que o Capitão Breno era um homem muito tranquilo e com boa relação.
De acordo com relatos de colegas de trabalho, o tenente Cássio vinha demonstrando sinais de instabilidade emocional nas últimas semanas. Ele era descrito como “atordoado” e vinha acumulando problemas disciplinares. Fontes da corporação informaram que o capitão Breno havia recentemente instaurado um inquérito disciplinar contra ele, o que pode ter sido o estopim para o crime.

Apesar de o caso ainda estar sob investigação, a principal linha adotada pelos investigadores aponta para um descontrole emocional motivado por questões internas da corporação. Não há indícios de motivação passional ou envolvimento de terceiros.
O capitão Breno Cruz era considerado um oficial tranquilo e respeitado. Atuava no setor administrativo da academia militar e era casado com a tenente Sarah do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão. O casal não tinha filhos.
O tenente foi preso em flagrante após o homicídio e está à disposição da Justiça. A Polícia Militar do Maranhão lamentou o ocorrido e informou que está colaborando com a apuração dos fatos, além de prestar apoio à família da vítima. O caso também será investigado pela Polícia Civil, por meio da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP).
“Ele veio aqui aonde eu trabalho, simplesmente desabafou que não aguentava mais a PM, estava recentemente separado, o carro dele estava cheio de roupas , parecia que ele morava dentro do carro, já se mostrava com problemas psicológicos e olha que eu vi ele só uma vez”, relatou fonte da página de Neto Cruz.
O assassinato chocou os quadros da PMMA e reacendeu o debate sobre a necessidade urgente de protocolos mais rígidos de avaliação psicológica e acompanhamento permanente da saúde mental dos policiais militares em atividade e mesmo daqueles afastados.

Informações extraoficiais apontam que os disparos do Tenente Cássio ocorreram após uma abertura de procedimento disciplinar do Capitão Breno (comandante do Corpo de Alunos da PMMA), em relação ao colega de farda.
O Tenente Cássio estava inconformado com um Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado contra ele, segundo o Informante.
Em 31 de janeiro deste ano, Cássio foi alvo de um inquérito policial militar após ter se manifestado de forma desrespeitosa contra o então superior, Capitão Breno, em sala de aula, na presença de alunos do Curso de Formação de Oficiais (CFO I).
“Eu não tô nem aí pra Breno, quero que se foda! Lá é na casa do caralho.”
“Breno é assistente do comandante, não tá dando conta nem do serviço dele e quer se meter no CA.”
“Lá no CFAP vocês foram nem atendidos pelo oficial que ele mandou.”
Na manhã de hoje, o Tenente chegou de carro ao quartel, estacionou, entrou no prédio do CA e se dirigiu até onde estava o Capitão, sacou uma arma de fogo e efetuou dois disparos que atingiram o tórax de Breno. A vítima foi socorrida e levada ao Hospital do Servidor, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Após o ataque, o autor dos disparos foi preso e encaminhado ao Comando Geral da Polícia Militar, onde permanece custodiado.
Em áudios que circulam entre policiais, colegas de farda relatam que o Tenente já havia revelado a intenção de matar um oficial citando o Capitão Breno e também o do Capitão Vilar. Segundo um dos relatos, o Tenente dizia estar sendo perseguido pelos oficiais e que não suportava mais a situação.
“Ele tava falando mesmo que ia acabar matando um capitão. Eu disse: ‘Tenente, não faz isso não, isso é o inimigo que fica assombrando’. Mas ele respondeu: ‘O capitão tá me perseguindo direto, senhor. Por isso que eu vim pro primeiro batalhão’”, conta um policial em áudio.
Ainda segundo os áudios, que O INFORMANTE teve acesso, Cássio havia sido transferido recentemente para o 1º BPM, justamente por conta dos conflitos que mantinha com os dois oficiais. Hoje, ele retornou à academia da PMMA, onde já havia trabalhado, e inicialmente procurou pelo Capitão Vilar. Ao ser informado que ele não estava, foi até onde se encontrava o Capitão Breno.
Consta nos áudios que a movimentação não chamou atenção da guarda, que entendeu se tratar de uma visita rotineira, já que o Tenente possuía histórico de atuação no local. Minutos depois, ele sacou a arma e efetuou disparos à queima-roupa contra Breno, que foi atingido no tórax.
O capitão chegou a ser socorrido e levado ao Hospital do Servidor, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Breno já atuou em Cururupu e região, desenvolvendo um trabalho de referência, em 2018, na época ao lado do Major Robson Cláudio Martins Silva, Breno era o Sub comandante, Tenente Breno Marques Cruz, e estiveram reunidos com o delegado titular delegacia regional de Cururupu doutor Diego Duarte de Lemos em várias ações.
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Desde 2015 na região o oficial Capitão Breno Marques, logo após se formar nesse mesmo ano no CFO foi classificado pra atuar em Mirinzal inicialmente. Com o passar do tempo começou a comandar o policiamento em Cururupu quando definitivamente em 2016 foi designado para comandar a UTC que atuava no, policiamento especializado contra assalto a banco nesta região.
O Capitão Breno Marques é conhecido por atender a população sempre de forma educada e realizar um trabalho linha dura contra a bandidagem, o oficial tem grandes prisões realizadas na região além de ter auxiliado de forma direta Cururupu com importantes programas tais como o passeio ciclístico, programa MOTO LEGAL e outras atividades, que beneficiariam direta e indiretamente a população local e da região.
Tudo isso contribuiu para que no ano de 2019 recebesse da Câmara Municipal deste município o Título de Cidadão de Cururupuense, onde foi reconhecido pela sua dedicação nesses mais de 05 anos de trabalho no litoral ocidental.
Com mais de 5 anos de atuação no combate ao crime Capitão Breno se despede do 25° BPM Cururupu.
A prefeitura de Cururupu, o governador arlos Brandão e a Polícia Militar do Maranhão lançaram notas de pesar.







