A polêmica segue em destaque e gera grande repercussão entre pais e educadores que defendem a presença do programa nas escolas como uma ferramenta essencial para preparar crianças e adolescentes
CURURUPU – A sessão da Câmara Municipal foi marcada por um forte discurso da vereadora Maravilha Helen, que repudiou a não implantação do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) nas escolas do município. A parlamentar destacou a relevância do projeto, já presente em diversas cidades do Maranhão e do Brasil, e cobrou uma justificativa clara da Secretaria Municipal de Educação sobre a decisão.
Durante sua fala, Maravilha parabenizou o trabalho da Ronda Escolar e enalteceu o empenho do Major Márcio, responsável por implantar a iniciativa de policiamento nas unidades de ensino. A vereadora chegou a solicitar uma moção de aplausos ao oficial, reconhecendo a contribuição da Polícia Militar no combate às drogas e à violência, além da parceria com diferentes segmentos da sociedade.

“Politicagem” atrapalhou implantação
Segundo a vereadora, o Proerd não foi implantado em Cururupu por questões políticas, o que classificou como um retrocesso.
“É falta de compromisso com os jovens. A gestora, como educadora, não poderia deixar de executar um projeto social de tamanha dimensão, com resultados comprovadamente positivos. Se Cururupu não quiser, levaremos para outro município, porque os benefícios são inquestionáveis”, afirmou Helen.
Mobilização e audiência pública
Determinado a não deixar o tema cair no esquecimento, Maravilha anunciou que pretende mobilizar a comunidade escolar, buscar apoio do Conselho Municipal de Educação, do Ministério Público e propor uma audiência pública com participação de educadores, pais, alunos, sindicatos e sociedade civil. O objetivo é pressionar o poder público a rever a decisão e garantir que o programa seja implantado em Cururupu.
Câmara cobra explicações da gestão
O vereador Aldo Ferraz reforçou a cobrança, defendendo a convocação da secretária de Educação para prestar esclarecimentos formais sobre a não adesão ao Proerd. Já o líder do governo na Câmara, vereador Júnior Belém, afirmou que a gestão já tem uma resposta para a questão e prometeu apresentá-la na próxima sessão.
Enquanto isso, a polêmica segue em destaque e gera grande repercussão entre pais e educadores que defendem a presença do programa nas escolas como uma ferramenta essencial para preparar crianças e adolescentes contra os riscos das drogas e da violência.





