A Assembleia Legislativa viveu uma semana de intensa movimentação em apoio ao governador Carlos Brandão (PSB), reforçando sua liderança. Após o pronunciamento de Brandão em Bacabal, no último domingo, onde enfatizou a importância da união entre os aliados e a firmeza em não entregar o governo a quem possa vir a perseguir seus aliados, os deputados demostraram que a mensagem foi bem recebida.
Durante as sessões, parlamentares da base governista se posicionaram ao lado de Brandão em prol da continuidade de seu trabalho. Entre eles, destacaram-se Osmar Filho (PDT), Guilherme Paz (PRD), Ricardo Arruda (MDB), Adelmo Soares (PSB), Dra. Vivianne (PDT), Mical Damasceno (PSD), Florêncio Neto (PSB), Yglésio Moysés (PRTB) e Neto Evangelista (União Brasil), que lidera o governo na Assembleia.

Deputados de diferentes partidos declararam seu apoio à escolha do candidato que será indicado por Brandão para as eleições de 2026. O discurso de Guilherme Paz, na sessão plenária de terça-feira (6), reforçou essa rede de apoio. “Conte conosco aqui na Assembleia. Sinto orgulho de fazer parte da sua base e do seu trabalho”, disse, ressaltando as conquistas recentemente realizadas pelo governo na cidade de Governador Luiz Rocha.
Osmar Filho também fez questão de expressar seu apoio, afirmando: “Governador, eu sou seu aliado aqui na Assembleia Legislativa e de forma política também”. Em sua fala, destacou a confiança na escolha de Brandão para a sucessão. “Estou certo de que o senhor tomará a decisão mais sensata e pode contar comigo”, completou.
Neto Evangelista, por sua vez, defendeu a autonomia de Brandão para indicar seu sucessor. “Se temos deputados indicando familiares, por que o governador não poderá fazer o mesmo? É justo que ele tenha essa liberdade”, argumentou durante a sessão de quinta-feira (8).
A deputada Dra. Vivianne utilizou seu tempo para ressaltar a importância da escolha do governador, confirmando que o consenso é de que ele pode selecionar quem desejar. “Isso já está claro: o governador pode decidir, seja parente ou não”, destacou.
No dia 7, Mical Damasceno fez um fervoroso apelo para que Brandão permaneça no cargo até o final de seu mandato, em dezembro de 2026. “Se ele se afastar em abril, será um grande erro estratégico e estará exposto a perseguições”, argumentou.
Ricardo Arruda, em sua fala, pediu respeito à liderança de Brandão no processo de sucessão. “O governador tem conduzido o Maranhão com equilíbrio e a pressão para decisões precipitadas em relação à sua sucessão não devem ser toleradas”, frisou.
Yglésio Moysés defendeu a imagem conciliadora de Brandão, contradizendo críticas que apontam o contrário. “Ele é uma pessoa de paz em sua relação com a classe política”, disse na sessão da quarta-feira. Florêncio Neto também falou sobre o compromisso de Brandão com os municípios, reforçando sua imagem de “Governador das obras impossíveis”, ao mencionar os projetos que estão sendo implementados em todo o estado.
A próxima semana promete trazer novas discussões sobre o cenário da sucessão que apenas começa a se desenhar.