A Prefeitura de Cururupu, por meio da Secretaria Municipal Extraordinária da Mulher, informa que a preocupação com a violência doméstica contra as mulheres segue entre as prioridades da gestão nesse período de quarentena. Por meio da Secretaria Municipal Extraordinária da Mulher e demais secretarias do município a promoção de atividades desperta na população o rompimento do silencio e a necessidade da denúncia nos casos de violência contra a mulher. Segundo dados do Governo Federal anunciado no inicio do mês de abril/2020, a violência contra a mulher aumentaram 9% durante pandemia do novo coronavírus no Brasil.
De acordo com dados da Secretaria Extraordinária da Mulher do Município de Cururupu, os números registram de outubro de 2019 a abril de 2020, 42 casos de violência domestica e acompanhamento pela Secretaria do Município.
Entre os registros notificados nos últimos meses, 16 casos de violência física por parte de companheiros às suas companheiras (maridos), dois estupros, 02 casos de violência na região das Ilhas e 20 casos de agressões físicas e psicológicas entre casais de varias idades.
Como a maior parte desses crimes ocorre dentro de casa e é praticada por pessoas próximas à vítima (cônjuges, principalmente), as ações e investigações esbarram no silêncio de vítimas e testemunhas. Mesmo com a invisibilidade, pois muitos casos de agressão não são sequer notificados.
Em parceria com a Casa da Mulher Cururupuense, a Secretaria Extraordinária da Mulher de Cururupu têm trabalhado para conscientizar as vítimas da importância de buscar ajuda logo no primeiro ato violento, a fim de evitar um ciclo de agressões.
“A iniciativa em romper o silencio, denunciar o ato da violência para prevenir e criar ações que devolvam a dignidade e a qualidade de vida a mulheres violentadas são meios trabalhados por nossa equipe no contato com essas mulheres. Estamos em contato direto na sede, povoados e ilhas alertando, despertando e informando sobre este mal que precisa ser combatido. O cuidado com a vítima também é constante”. Explicou a secretária Municipal da Mulher.
“Palestras, Rodas de conversa, Atendimentos presenciais nas comunidades com a participação de Assistentes Sociais, Psicólogas, CREAS, profissionais veiculados as Secretarias Municipais, Policia civil, e órgãos da Rede de proteção às mulheres vitimas tem ajudado muitas mulheres e suas famílias a romper o silêncio e buscar ajuda,” concluiu, Naura Célia.
A violência contra as mulheres é uma violação dos direitos humanos, pois atinge diretamente o direito à saúde, à integridade física e à vida. Qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado.
Mulheres que buscam ajudam do município recebem atendimento psicológico desde o primeiro momento, se assim desejarem, já que o serviço é colocado à sua disposição, mas não é obrigatório. Nos casos de Medida Protetiva, a vítima é encaminhada para a Delegacia Policial que faz o B.O, colhe o relato e providencia o encaminhamento do pedido das medidas protetivas para o Juiz de Direito.
A Secretaria Municipal Extraordinária da Mulher foi criada pela Lei Nº 437 de 01 de outubro de 2019, com a finalidade de assessora, assistir, apoiar, articular e acompanhar ações, programas e projetos voltados à mulher.
A Secretaria Extraordinária da Mulher em parceria com a Casa da Mulher Cururupuense realizam um serviço essencial de prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher no município, espaço de acolhimento e acompanhamento psicossocial, a fim de que se rompa com a situação de violência. O acesso a Casa de Apoio “Casa da Mulher Cururupuense” se dá por busca espontânea ou por encaminhamento.
Casa da Mulher Cururupuense: Rua Major Vieira, 275 Bairro Armazém
Telefone de contato é (98) 98435-5664
Horário de expediente: segunda à sexta-feira das 8h às 11h0 e das 14h às 18h.
Assessoria de Comunicação
