O cenário reforça a força do eleitorado maranhense para o campo progressista e a consolidação da preferência do estado.
Assim como ocorreu em boa parte do Nordeste, o Maranhão mostrou nas urnas que não estava alinhado ao projeto político de Jair Bolsonaro (PSL) nas eleições presidenciais. No segundo turno, realizado no domingo (28), Fernando Haddad (PT) obteve uma vitória esmagadora no estado, conquistando 214 dos 217 municípios maranhenses.
De acordo com os dados oficiais, 73,26% dos votos válidos – o equivalente a 2.428.599 votos – foram para Haddad. Já Bolsonaro obteve apenas 26,74% dos votos, totalizando 886.461 votos.

O resultado maranhense garantiu a Haddad a segunda maior votação proporcional no país, superando inclusive a expressiva votação obtida pelo governador Flávio Dino (PCdoB) no primeiro turno.
No Maranhão, Bolsonaro só venceu em três municípios: São Pedro dos Crentes, Açailândia e Imperatriz. Em São Luís, na capital, o candidato do PSL conquistou maioria apenas na 76ª zona eleitoral.
O cenário reforça a força do eleitorado maranhense para o campo progressista e a consolidação da preferência do estado por propostas alinhadas à esquerda, especialmente no contexto nacional polarizado das eleições de 2018.





