• PSTU oficializa candidatura de Ramon Zapata ao governo do Maranhão.

    Professor defende governo popular com participação direta dos trabalhadores; chapa terá Nicinha Durans como vice.

    São Luís (MA) – O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) confirmou, durante convenção realizada na noite desta quinta-feira (26), a candidatura do professor Ramon Zapata ao governo do Maranhão nas eleições de 2018. O evento aconteceu no auditório do Curso de História da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), no centro de São Luís, reunindo filiados, apoiadores e simpatizantes da legenda.

    Aos 57 anos, Zapata, que atua como professor nas redes estadual e federal, defendeu uma proposta de governo centrada na participação direta da classe trabalhadora. Segundo ele, o orçamento estadual — atualmente estimado em R$ 20 bilhões — precisa ser debatido e gerido por comitês populares.

    “O orçamento atual do estado tem que ser discutido com o conjunto da classe trabalhadora. Por isso que nós vamos construir os comitês populares”, declarou Zapata durante seu discurso.

    ULTRAGAZ CURURUPU
    ULTRAGAZ CURURUPU

    Vice, Senado e chapas proporcionais

    A candidatura de Ramon Zapata terá como vice a poetisa e militante quilombola Nicinha Durans, também do PSTU, que atua na organização do Movimento Quilombola no Maranhão.

    Sinspumuc
    Sinspumuc

    Além da chapa majoritária ao governo, o partido também apresentou os nomes do sindicalista Saulo Arcangeli e da rapper Preta Lú como candidatos ao Senado Federal. O PSTU lançará ainda uma chapa completa com candidatos a deputado estadual e federal, reafirmando sua estratégia de representação popular em todas as esferas.

    “Trabalhadores devem governar”, diz Zapata

    Durante a convenção, Zapata reforçou a proposta central do PSTU, que é entregar o controle do governo aos próprios trabalhadores, por meio de formas organizadas de deliberação popular.

    “Para nós, quem tem que governar são os trabalhadores e as trabalhadoras, de forma organizada, nos comitês populares. Eles é que vão dizer onde nós temos que investir os recursos produzidos pela classe trabalhadora. Se os problemas são da classe, é essa classe que deve transformar e governar”, afirmou o candidato.

    Com esse discurso, o PSTU se diferencia no cenário eleitoral ao propor uma gestão baseada no protagonismo direto da população trabalhadora, em contraponto aos modelos tradicionais de governo.

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