• ABSURDO: Gasolina chega a R$ 4,95 em postos de Cururupu e revolta consumidores.

    Enquanto isso, consumidores de Cururupu seguem revoltados e buscam alternativas para economizar, mas sem perspectivas de queda no preço dos combustíveis a curto prazo.

    CURURUPU – O preço da gasolina em Cururupu e região tem causado indignação entre os consumidores. Nesta semana, o litro do combustível chegou a R$ 4,95, tanto na versão comum quanto na aditivada, sendo considerado um dos valores mais altos já registrados no município. Em outros postos, o preço varia entre R$ 4,75 e R$ 4,80, mas a tendência é de novas altas.

    Sinspumuc
    Sinspumuc

    Reajustes sem controle

    Segundo levantamento feito pelo Blog do Cláudio Mendes, os preços nos quatro postos de combustíveis de Cururupu variam até R$ 0,20 por litro. Em menos de 70 dias, o valor subiu de R$ 4,50 para R$ 4,95, representando um aumento de R$ 0,45 por litro.

    ULTRAGAZ CURURUPU
    ULTRAGAZ CURURUPU

    Mototaxistas, motoristas de aplicativo e trabalhadores autônomos estão entre os mais prejudicados. Muitos relatam que, além dos custos com impostos anuais, enfrentam ruas sem estrutura adequada e altos gastos com manutenção.

    Voz dos mototaxistas

    “Ontem mesmo eu abasteci por R$ 4,80 e hoje já está R$ 4,95. Subiu R$ 0,15 de um dia para o outro. Agora tenho que andar mais de um quilômetro para pagar R$ 4,75 e encher o tanque, porque amanhã pode estar ainda mais caro”, relatou um mototaxista.

    Outro trabalhador do setor fez um alerta:
    “Daqui a pouco a gasolina chega a R$ 5,00. Já está R$ 4,95, falta só R$ 0,05. Esse preço é um absurdo! Eu abasteço todos os dias, coloco R$ 20,00 e não dá nem 4 litros. Infelizmente não temos como mudar, precisamos da gasolina para trabalhar”.

    Impacto no bolso do trabalhador

    O autônomo Carlos Renato Paz, de 35 anos, afirmou que já mudou sua rotina por causa das constantes altas:
    “Faço um levantamento antes de abastecer, porque o carro é minha ferramenta de trabalho. Às vezes compensa ir até Mirinzal ou Pinheiro, mesmo com pouca diferença, para não pesar tanto no bolso. No fim do mês, o aumento representa uma grande perda no salário”.

    Política de preços

    As reclamações também se voltam à política de preços da Petrobras, que permite reajustes frequentes, atrelados ao valor do barril de petróleo no mercado internacional e à cotação do dólar.

    Enquanto isso, consumidores de Cururupu seguem revoltados e buscam alternativas para economizar, mas sem perspectivas de queda no preço dos combustíveis a curto prazo.

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