SERRANO (MA) – A disputa entre facções criminosas aterrorizou a pequena comunidade de Veneza, antiga “Baixinha”, localizada no município de Serrano do Maranhão, nas proximidades do povoado de Portinho. O ato criminoso aconteceu na noite desta segunda-feira (14), e levou pânico, desespero e destruição na comunidade.
Segundo relatos da população, dezenas de tiros entre os faccionados foram ouvidos na comunidade, deixando a população em pânico. Na fuga, teriam levado pelo menos três motos de moradores.
A residência de uma moradora ficou totalmente destruída, não sobrou nada, pois os integrantes de facção acreditavam que no local morava uma pessoa identificada como Naquilan, que supostamente dava abrigo para integrantes de outra facção rival, a casa destruída na verdade é da irmã de Naquilan, que nada tem haver com o caso.
Ainda segundo apuramos, a casa de Naquilan também foi atacada pelos integrantes de facção, onde tocaram fogo e destruíram tudo.
A moradora, ao chegar em sua casa, encontrou tudo totalmente destruído, as conquistas de uma vida despareceu em minutos, não sobrando absolutamente nada, até mesmo uma geladeira, nova, recém-adquirida, foi poupada pelos criminosos, todos os utensílios, móveis e tudo que havia, foi destruído pelos integrantes de facção.
A violência e a disputa de território por fação na região não é novidade para as autoridades, no entanto, até o momento pouco se conseguiu fazer para tirar de circulação os líderes dessas organizações criminosas que transformaram a região pacata em um campo de guerra, violência e terror, pois o medo é a principal arma para calar a população.
Recentemente, diversas ações envolvendo as forças de segurança foram realizadas na região, envolvendo os municípios de Cururupu, Serrano, Bacuri e Apicum-Açu, com isso, os integrantes de facção migraram para os povoados mais isolados, levando medo e tirando a paz das comunidades que até então eram tranquila.
Isso carece de uma ação urgente das autoridades competentes, pois a população está refém de facção que atuam na região, cujos integrantes são velhos conhecidos da polícia, assim como seus líderes, que continuam tranquilamente atuando na região.
Fonte: Icururupu
