Ex-alunos da antiga Centro Educacional Cenecista de Cururupu que era mantido pela CNEC (Campanha Nacional Escolas da Comunidade), do ano de 2004, na cidade de Cururupu, se reencontraram e relembraram histórias que viveram na unidade escolar. Os alunos estudaram na escola durante a décadas de 2000. Este reencontro de gerações despertou uma prazerosa nostalgia regada a uma boa conversa e muito sorvete na sorveteria Ki Delícia do ex-professor cenecista Carlos Jorge.
Amigos, professores, estudo e saudade. Estas foram as principais palavras citadas pelos ex-alunos, entre abraços, risadas e satisfação de rever seus amigos. Com o reencontro foi possível resgatar os laços que formaram a história da escola CNEC em Cururupu.
As ex-alunas, Fernanda Mendes, Ana Márcia, Ivelina, Leonora Azevedo e os ex-alunos Jocemi Fonseca e Claudio Mendes, acompanhados dos queridos e queridas ex-professores e professoras; Rode Laura, Florigne e Carlos Jorge, e virtualmente a professora Ana Lila.
Quantas histórias foram escritas na escola CNEC, entre tantas estórias algumas deram frutos até hoje, como a de Fernanda Mendes e Claudio Mendes, que após dez anos d relacionamentos veio o considerado “mascote da turma” o João Carlos, que é filho do casal. “É um tempo que não volta mais”, Afirmou Fernanda Mendes.
Os alunos lembraram da antiga escola, dos trabalhos e dos professores que não puderam estarem presentes devido a pandemia e os que já partiram como a querida e eterna professora Loide, também do ícone da CNEC o saudoso Iraulinio e carinhosamente chamado de Burrica, dentre tantos outros.
“Eu passei os melhores anos da minha vida na CNEC. Eu era muito tímida, não conseguia me relacionar com as pessoas, e a escola me ensinou muita coisa. Terminei os meus estudos sabendo o que queria fazer da vida. É lembrança atrás de lembrança”, conta Jocemi.
A relação entre professor e aluno foi importante para o processo de aprendizagem desse grupo de ex-alunos, destacou que o seu professor de matemática foi muito marcante para turma de 2003. “Ele se chamava Carlos Jorge. Além de ser um ótimo professor, era um ótimo amigo também. Ele nos estimulava e ensinava muito m as nos deu o maior castigo de todas as nossas vidas, até hoje e ninguém esquece”, fala.
O ensinamento adquirido na CNEC, passou de geração para a geração isso porque a dona Balbina, mãe do Claudio, também foi aluna da escola. “A Cnec deixou muitas histórias e um legado de que é possível se fazer o melhor por uma população e jovens sedentos pelo saber. Hoje é triste não poder colocar meu filho em uma escola séria e referenciada como a CNEC, por que aqui foi a minha base”, conta o ex-aluno Claudio, que estudou entre 2001 e 2003.
A ex-aluna Leonora Azevedo, se orgulha em dizer que estudou na escola CNEC. “Eu estudei e a minha vida inteira é refletida pelas amizades conquistadas na escola. Meus irmãos e minhas primas também estudaram lá. Todos possuem graduação e deram seguimento em sua vida. Mesmo pensamento e sentimento da amiga Ana Márcia, que estudou durante anos na escola.
Encontro como estes, reforçam a importância da escola na vida do aluno e em sua formação como cidadão. “O que nós conversamos e descobrimos, é um resgate do amor do aluno pela escola, além do vínculo e da importância do professor, que foram citados como marco importante na vida de cada um, pois a maioria aqui é professor de prática” Concluiu a professora Rode Laura.
Uma resposta
Amizades verdadeiras nós faz ser sempre gratificante