Caso o cadastro não seja feito ou atualizado, o benefício será bloqueado automaticamente a partir de 1º de janeiro de 2019.
O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (Sedes), concluiu em Zé Doca mais uma etapa da ação emergencial voltada para beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC). A iniciativa, que está sendo realizada em todos os 217 municípios maranhenses, tem como objetivo garantir que todas as famílias que recebem o benefício — atualmente no valor de R$ 954 por mês — estejam devidamente registradas no Cadastro Único (CadÚnico) até 31 de dezembro.
Caso o cadastro não seja feito ou atualizado, o benefício será bloqueado automaticamente a partir de 1º de janeiro de 2019.

Segundo Ana Gabriela Borges, secretária adjunta de Renda e Cidadania da Sedes e coordenadora estadual do Bolsa Família, as oficinas técnicas buscam articular, junto aos gestores municipais, estratégias para localizar e orientar os beneficiários que ainda não se cadastraram.
“Queremos garantir que ninguém perca o benefício por falta de informação. Nosso trabalho é localizar, orientar e também explicar a importância da atualização cadastral”, afirmou Ana Gabriela.
A oficina em Zé Doca contou com o apoio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e reuniu 64 participantes em uma roda de conversa para tirar dúvidas e compartilhar dificuldades. Jayne Mayra Costa, técnica da Sedes, destacou que um dos principais desafios é que muitos beneficiários não sabem que recebem o BPC, confundindo-o com aposentadoria ou programas como o Funrural.
Jayne explicou que há uma maneira simples de identificar o benefício:
“O BPC, ao contrário de outros programas, não paga 13º salário. Essa é uma pista importante para que a família procure o CRAS mais próximo e confirme as informações sobre o benefício”.
O Benefício de Prestação Continuada garante um salário mínimo mensal para idosos com mais de 65 anos ou pessoas com deficiência de qualquer idade que apresentem impedimentos físicos, mentais, intelectuais ou sensoriais, impossibilitando sua participação plena na sociedade em igualdade de condições com os demais.





