• Prefeitura de Bacuri responde denúncia sobre falta de medicamentos e promete solução em parceria com a FEME.

    Moradora denuncia ausência de remédio controlado na farmácia básica; prefeito Márcio Hominho e secretário de Saúde garantem que a situação está sendo resolvida com apoio da Farmácia Estadual.

    A Prefeitura de Bacuri, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, manifestou surpresa diante da reportagem veiculada nesta quinta-feira (15) pela TV Mirante, afiliada da Rede Globo no Maranhão, que divulgou uma denúncia feita por Nívea, moradora do município. Durante o quadro de livre manifestação popular, a moradora trouxe à tona um grave problema enfrentado por parte da população: a falta de medicamentos na farmácia básica do município.

    ULTRAGAZ CURURUPU
    ULTRAGAZ CURURUPU

    O texto enviado por Nívea via WhatsApp diz:

    “Bom dia! Vanessa, gostaria de fazer uma denúncia. Faz dois meses que vou à farmácia básica para receber a medicação da minha mãe e está em falta. E não é só a minha mãe, outras pessoas que também precisam estão passando por isso. É uma medicação cara, e nem todos podem comprar. A única explicação que eles dão é que está em falta. Nívea – Bacuri.”

    Segundo Nívea, há dois meses ela tenta obter a medicação necessária para sua mãe, sem sucesso. “E não só a minha mãe, outras pessoas que precisam também”, relatou. Ela destacou ainda que se trata de uma medicação cara, inacessível para muitas pessoas, e que a única justificativa dada pelos responsáveis é de que o medicamento está em falta. O nome da medicação não foi mencionado por nenhuma das partes.

    A denúncia gerou grande repercussão e levanta um alerta sobre a necessidade de uma resposta rápida e eficaz por parte da Secretaria Municipal de Saúde de Bacuri. A garantia de acesso a medicamentos é um direito básico da população e um dever do poder público. Quando esse sistema falha, os mais prejudicados são os cidadãos que dependem exclusivamente da rede pública de saúde.

    A situação também levanta questionamentos sobre a gestão do abastecimento de medicamentos na rede municipal, sob a administração do prefeito Márcio Hominho. O fornecimento regular de remédios de uso contínuo é uma obrigação básica do Sistema Único de Saúde (SUS). Quando essa entrega falha, quem mais sofre são os cidadãos mais vulneráveis.

    Sinspumuc
    Sinspumuc

    Em resposta à denúncia, a Prefeitura de Bacuri, por meio do prefeito Márcio Hominho, do secretário de Saúde e de vereadores, divulgou um vídeo mostrando diversos cenários com estoques de medicamentos identificados como pertencentes à farmácia básica do município.

    No vídeo, o secretário de Saúde admite a falta de um medicamento muito procurado pela população. Segundo ele, trata-se de um remédio de uso controlado, cuja distribuição é de responsabilidade da Farmácia Estadual de Medicamentos Especializados (FEME). Por normas técnicas, esse tipo de medicamento só pode ser entregue mediante apresentação dos devidos protocolos.

    A Secretaria Municipal de Saúde informou que já está em diálogo com a FEME e firmando uma parceria para viabilizar a liberação desses medicamentos com mais agilidade, respeitando todos os critérios exigidos.

    Resposta da Prefeitura

    O prefeito Márcio Hominho e o secretário de Saúde afirmaram no vídeo:

    “Recebi com surpresa a matéria exibida hoje na TV Mirante sobre a suposta falta de medicamentos em Bacuri. Diante disso, faço questão de esclarecer, com transparência, o que de fato está acontecendo.

    Os medicamentos estão disponíveis nas farmácias do município. A situação envolve, especificamente, um remédio de uso controlado, cuja distribuição é de responsabilidade da Farmácia Estadual de Medicamentos Especializados – FEME, e que, por normas técnicas, não pode ser entregue sem os devidos protocolos.

    A Secretaria Municipal de Saúde já está em diálogo com a FEME e firmando uma parceria para viabilizar a liberação desses medicamentos com mais agilidade, respeitando os critérios exigidos.

    Nosso compromisso é com a verdade e com a saúde da população. Seguimos atentos, trabalhando com seriedade e responsabilidade!”

    Contudo, permanece a dúvida: se a medicação é distribuída pela FEME e exige protocolos, como a mãe de Nívea a recebia nos meses anteriores? A fala do secretário não esclarece se houve falha na atualização dos protocolos ou na habilitação de profissionais aptos a realizar esse processo.

    Também chama atenção o fato de que nem Nívea nem o secretário mencionaram o nome do medicamento em questão, dificultando o acompanhamento e a cobrança por parte da população.

    A administração municipal reforça que mantém o abastecimento regular dos estoques de medicamentos essenciais nas unidades de saúde do município e reitera seu compromisso com a transparência na prestação dos serviços públicos.

    Deixe uma resposta